Os investidores presentes no 13º Tela Via Móvel, em São Paulo, têm uma visão favorável de oportunidades no mercado móvel para as startups. Trilhões de dólares nos próximos anos.
"O taxi e a comida são os dois segmentos hoje, mas não tenho dúvida que serão 20 ou 30 segmentos assim daqui a alguns anos", declarou Fabrício Bloisi, CEO da Movile, que tem como cliente o iFood, serviço agregador de restaurantes online (marketplace), citando comércios pequenos como cabeleireiros, farmácias e vendas de bairro.
App não é empresa
"A inovação é importante, é reconhecer oportunidades. Mobile não é só formato, aplicativo, site móvel. É também para mercados onde o mobile ainda não entrou", afirma o co-fundador da investidora 49booster, Márcio Chaer. Entre as startups da empresa, a Healbe GoBe foi citada como exemplo de agregação de ecossistema ao juntar a solução de pulseira inteligente com medidores de saúde (acelerômetro, bioimpedância e pressão arterial) com a de outra companhia.
Além de investidores despreparados no mercado brasileiro, há o despreparo das startups que pode matar uma ideia boa. "Vejo centenas de empresas que têm um aplicativo que pode ser maravilhoso, quebrar paradigma, mas não significa que tenham uma companhia. Pode ser genial, mas não é sinônimo de faturamento. Milhões de downloads também não é", ressalta o CEO da Pmovil, Fabián de la Rúa.